SrtªMarry

Tá. Tentei escrever um texto falando da minha frustração sobre viver sem tá vivendo, mas desisti. Não acho que seja extremamente importante falar dos meus desvaneios. Isso pertence a mim, e mais ninguém. Ontem eu fiquei simplesmente muito angústiada porque escutei uma música da Pitty, na qual falava sobre medo. Comecei com uns questionamentos muito loucos, do tipo que nem sei mais descrever agora. O que mais me chamou atenção [em relação a mim mesma- quanto egoísmo!]: "Por que raios que eu não posso ser uma pessoa normal e não pensar nesse tipo de coisa? Coisas que não sei nem o que são. Senti um remorço terrível por pensar em não pensar nesse tipo de coisa. Ai começou a porra da briga na minha mente: PENSAR OU NÃO PENSAR, EIS A QUESTÃO! Puuuutaaaa de uma questão! Não poderia ser algo mais simples como: " 2+2 são 4 ou 5, eis a questão!"?? Porraaa!!! Pois é, aí o destino entra na história. Não sei ao certo o que pensar sobre o destino, nisso eu realmente nunca parei pra pensar. Não sei se ele existe, não sei se tudo depende dele e nem tem como eu refletir sobre isso agora, mas o fato é que eu, do nada, resolvi ler as postagens antigas desse blog fantasma aqui, e vi um poema que eu gosto muito: V, de Alberto Caeiro. Fala basicamente do não pensar nas coisas para não perder a essência. O fato é que agora eu decidi não mais pensar nas coisa na sua profundidade, justamente pra não perder a essência, pra não perder o encanto. Se eu vou viver numa eterna ilusão por não saber o que as coisas realmente são? Não sei se por toda a vida, mas agora sim!!